domingo, 27 de dezembro de 2009


O Protocolo de Quioto é um acordo internacional ratificado por 156 países que impõe reduções nas emissões de seis principais gases que fazem aumentar o Efeito de Estufa. Foi redigido na Terceira Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, em Dezembro de 1997, em Quioto, no Japão. Mas só entrou em vigor em Fevereiro de 2005, após a ratificação da Rússia.


Conferência de Copenhaga sobre alterações climáticas:

Para onde vai Quioto………

..........Copenhaga

Em 1997, o Protocolo de Quioto trazia esperanças. Os países industrializados comprometiam-se a reduzir as respectivas emissões de CO2 em cinco por cento, relativamente aos valores de 1990 e até 2012. Sete anos mais tarde, o acordo não está em vigor por falta de assinatura dos mais poluentes a China e os Estados Unidos.

Depois de tantas conferências, decorreu a 1 de Dezembro de 2008 a 14ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas que teve lugar em Poznan, na Polónia. Esta conferência serviu para fazer um balanço de Quioto, onde ocorreu muitas negociações mas de pouco adiantou, não se atingiu praticamente nada. A grande parte desta conferência serviu para decidir uma agenda / plano de trabalhos, carregada de reuniões durante o próximo ano a começar em Março por dois grupos de trabalho importantes. O primeiro, o grupo de trabalho ad-hoc criado em Bali sobre as acções de cooperação de longo prazo, que trabalha na prática sobre o conteúdo do esperado futuro acordo de Copenhaga, e que envolve todos os países que têm participação na Convenção. O segundo, o grupo de trabalho ad-hoc sobre o Protocolo de Quioto, que inclui o estabelecimento de compromissos de redução de emissões para o total dos países desenvolvidos e para cada um em particular, para o período 2013-2020, e que envolve apenas os países que ratificaram o Protocolo de Quioto. Se fosse cumprido este protocolo, a temperatura global deveria reduzir-se entre 1,4ºC e 5,8ºC até 2100. No entanto, alguns países não foram capazes de respeitar os limites e as medidas preconizadas, na altura, parecem já não serem suficientes para travar as alterações climáticas. Mas é preciso acreditar num acordo para Copenhaga, mas a este ritmo e com o entusiasmo desta conferência, Dezembro de 2009 está a ficar demasiado próximo.

Por fim chegamos à 15ª reunião da Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (COP15) em Copenhaga, Dinamarca. Teve início no dia 7 de Dezembro e finalizou no dia 18 de Dezembro. Os países de todo o mundo terão de acordar numa nova meta de redução de gases de efeito de estufa que continue e supere o trabalho começado pelo Protocolo de Quioto, mas parece que não valeu de nada.


Fontes:

http://copenhaga.blogs.sapo.pt/

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1431828&seccao=Europa


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Espaços/Isolamento acústico

Espaços da nossa escola

· Refeitório;
· Ginásio;

Medidas adoptadas nestes espaços em termos de acústica:

· No refeitório como se situa num pavilhão construído a alguns existe cortinas nas janelas, as paredes são rugosas e os tectos tem saliencias;

· Ginásio situa-se no pavilhão gimno-desportivo, onde foram adoptadas medidas na sua construção como: Paredes duplas (com um espaçamento de 15cm entre cada e com uma placa de polietileno ao meio), vidros duplos e telha dupla, perfurada e insonorizada.

Medidas que podiam ser adoptadas:

· No refeitório: Colocação de vidros duplos (para evitar a passagem do som para o exterior e bar), efectuar diferentes paredes separadas de várias cavidades de ar e colocação de cortinados feitos com materiais absorventes de som.

· Ginásio: Precisa selagem de portas e de janelas, adoptar melhores materiais de isolamento em portas e colocação de alcatifa.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Parâmetros da água:


Cor:

A cor está relacionada com a capacidade de absorção de radiações do espectro visível e pode ser medida com um padrão de cor, é influenciada pela turvação, pelo que as partículas em suspensão devem ser eliminadas antes dessa medição.
Na maioria dos casos a cor cinzenta e preta deve-se á formação de sulfuretos metálicos, devido á formação de sulfuretos em condições anaeróbias que reagem com os iões metálicos dissolvidos no efluente.
A cor determina-se através da comparação de soluções bem conhecidas de platina-cobalto ou com discos de vidro corados calibrados com as mesma soluções.


Sabor e maus cheiros:

O sabor e o cheiro surgem naturalmente, particularmente em fontes de água superficiais durante o Verão. Os compostos orgânicos que causam cheiro e sabor são removidos pelo tratamento de água (carbono activado ou ozono).
O sabor determina-se com os painéis provadores.


Turvação:

É um fenómeno óptico originado por absorção e dispersão da luz nas partículas suspensas na água. A turvação pode exprimir-se em graus de sílica.
A turvação determina-se por comparação com uma mistura química de referência que produz uma refracção da luz convertível em NTU ( unidades nefelométricas de turvação ).


pH:

O pH é controlador de muitas reacções da natureza biológica e controla a actividade metabólica dos organismos aquáticos.
Este parâmetro determina-se a partir do papel indicador, medidor de pH e ainda pelo sensor de pH.


Alcalinidade e acidez:

A alcalinidade é a capacidade que um efluente tem para neutralizar um ácido forte ( HCl- Ácido Clorídrico).
Determina-se por volumetria de neutralização e tem extrema importância, pois estão sempre envolvidas operações de coagulação.

A acidez A acidez de uma água corresponde à presença de anidrido carbónico livre, de ácidos minerais e de sais de ácidos fortes e de bases fracas. Considera‑se, no en­tanto, como se a acidez fosse unicamente devida à presença de ácido carbónico.
A determinação da acidez faz‑se por volumetria ácido‑base, usando como solução titulante solução de NaOH 0,02 mol /dm3.

Condutividade:

A condutividade de uma água é uma medida da sua capacidade para conduzir a corrente eléctrica. Também esta relacionada com a concentração total de substâncias ionizadas na água, e depende da temperatura á qual a medição é feita.
Na determinação da condutividade é necessária uma célula condutimétrica ligada a uma ponte de Wheatstone.
A célula condutimétrica é constituída por duas lâminas quadradas de platina de 1 cm de lado, colocada em paralelo e á distância de 1 cm uma da outra dentro de um tubo de vidro.

Oxigénio dissolvido:

O oxigénio dissolvido é o melhor indicador para verificar o grau de poluição ou seja a quantidade de matéria orgânica contida na água.
O oxigénio dissolvido tem 2 métodos de determinação da sua quantidade é o método de Winkler em que o oxigénio reage com o sulfato de manganês II, e o método de eléctrodos de membranas em que o oxigénio é determinado através de um eléctrodo com uma membrana permeável ao oxigénio dissolvido.


Dureza:

A dureza é considerada na água como que requer uma grande quantidade de sabões para produzir espuma, ou seja são catiões polivalentes que são capazes de reagir com os sabões precipitando-os.
A dureza tem dois métodos de determinação que são os seguintes: por calculo de concentrações dos catiões e por titulação complexometria com ácido Etilenodiaminotetracético (EDTA).


Cloretos:

Os cloretos são elementos que aceleram os processos de corrosão em tubulações de aço e de alumínio, podendo alterar o sabor, podem originar de instruções de águas salgadas, excreção de cloreto pela urina, poluição por esgotos e efluentes industriais entre outros.
São determinados a partir do método mohr e ainda pelo método de nitrato de mercúrio.

Oxidabilidade (índice de permanganato):

É uma medida de contaminação convencional de uma amostra de água por matérias orgânicas e inorgânicas oxidáveis, ou seja define-se como a concentração mássica de oxigénio. Para esses efeitos podem-se determinar a carência química de oxigénio, a carência bioquímica de oxigénio ou o carbono orgânico total.

domingo, 26 de abril de 2009

Propriedades da Água


***Os três estados da água**


A água ao contrário de todas as outras substâncias existe nos três estados físicos: no sólido, líquido e gasoso.

E existem nomes próprios para representar este ripo de mudança como a fusão( mudança do estado sólido para líquido), a vaporização( do estado líquido para o gasoso) e sublimação(mudança do estado gasoso para o estado sólido).








* Ponto de Ebulição:

O ponto de ebulição ou temperatura de ebulição é a temperatura em que uma substância passa do estado líquido ao estado gasoso. No ponto de ebulição, a pressão do vapor saturado de um líquido é igual à pressão ambiente (do sistema), a qual pode ser considerada a pressão atmosférica (760 mmHg), caso o sistema esteja comunicante com a atmosfera terrestre e ao nível do mar. Neste último caso, deve-se levar em conta que o ponto de ebulição varia com a altitude, já que a pressão atmosférica varia com a mesma. As ligações químicas que juntam os átomos se "quebram", deixando os átomos muito mais livres (característica do estado gasoso). Quanto mais baixa for a pressão do sistema, menor será o ponto de ebulição e vice-versa. O ponto de ebulição da água em condições de atmosfera padrão é de 100 ºC. Vale citar, como exemplo que, a água, em pressões muito baixas, ferve há temperaturas bem inferiores à 100 ºC.

** Pressão Atmosférica

É a pressão exercida pela atmosfera num determinado ponto. É a força por unidade de área, exercida pelo ar contra uma superfície. Se a força exercida pelo ar aumenta em um determinado ponto, consequentemente a pressão também aumentará. A pressão atmosférica é medida por meio de um equipamento conhecido como barómetro. Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica estando directamente relacionadas com a radiação solar e os processos de aquecimento das massas de ar. Formam-se a partir de influências naturais, como: continentalidade, maritimidade, latitude, altitude... As unidades utilizadas são: polegada ou milímetros de mercúrio (mmHg), quilo pascal (kPa), atmosfera (atm), milibar (bar) e hectopascal (hPa), sendo as três últimas, as mais utilizadas no meio científico.



*** Ponto de fusão

O ponto de fusão de um sólido cristalino é a temperatura na qual o sólido começa a se tornar em líquido sob a pressão de uma atmosfera. Um composto orgânico cristalino puro tem um ponto de fusão bem definido com um intervalo menor de 0,5ºC, presença de impurezas imiscíveis ou parcialmente imiscíveis faz com que essa diferença entre a primeira formação do líquido e a fusão total aumente bastante, também causa o início do ponto de fusão a uma temperatura mais baixa. Um composto com alto grau de pureza tem um ponto de fusão bem definido, com excepção de ser uma mistura estética onde dois sólidos passam para do estado sólido paro o estado líquido ao mesmo tempo. O ponto de fusão é usado como critério para avaliar o grau de pureza de um composto, ou ajudar na sua identificação através de comparações com tabelas de pontos de fusão.

**** Métodos para determinação do ponto de fusão

Há vários métodos de determinar o ponto de fusão, entre eles alguns são via experimentos de aquecimentos da solução em banho de aquecimento com substância de ponto de ebulição maior, ou aparelhos de resistência eléctrica equipados com termómetros. Um método comum é o de aquecer uma pequena quantidade de substância que está num tubo capilar, próximo a um termómetro dentro de um banho num líquido que tenha um ponto de ebulição maior que o ponto de fusão da substância.